Os temidos 42.195km…

3 anos atrás

 

Os temidos 42.195 m…

Eu morria de medo de correr uma distância dessa. Até seis anos atrás, nunca havia passado pela minha cabeça sair correndo por aí. O incentivo veio depois que um amigo maratonista me deu o meu primeiro tênis de corrida : um new balance.
Aí resolvi começar a dar as primeiras passadas. Fui gostando do negócio, fazendo amigos no esporte e ganhando mais coragem pra virar uma corredora de fato.

O desespero pra emagrecer , me deixou ainda mais determinada . Voltei a pedalar , malhar, investi em dietas e comecei a correr todos os dias: primeiro na esteira e depois, na rua.

Fiquei tão empolgada que participei da primeira prova: a color run.
Eu fui porque queria me divertir levando “tinta” na cara ao longo dos 5km do percurso. Mas não parei por aí.

Influenciei algumas colegas de trabalho e elas decidiram começar também. Ganharam dois kits de corrida de rua: a Lótus só pra mulheres e os 5k do MC Donalds.
E foi aí que conheci a GUANA. Correndo na Pampulha sempre observava a galera vestida de verde . Sempre pegando pódio. Resolvi entrar em contato com o Marcelo e desde então faço parte dessa equipe. Graças a Deus!

Já foram sete maratononas, várias meias, diversas provas de 10km.
E eu te confesso, há poucos dias de mais uma maratona, ainda me dá um frio na barriga! O psicológico é algo que domina a gente! Os treinos são intensos, longos, insanos!

Era pra ter feito a prova em Porto Alegre ano passado . Era pra correr lá esse ano. A pandemia atrapalhou. A fratura por estresse me deixou de molho por três meses em 2020. Senti a dor quando fazia a maratona em BH por minha conta. Parei nos 28km. Chorei. Não desisti!

Agora, um ano depois, estou de novo, pronta pra mais uma maratona. Mesmo não valendo medalha, nem prêmios, a maior conquista é superar os limites e vencer os desafios!!

Não é fácil correr longas distâncias. Na maratona, 80% é psicológico. A cabeça tem que tá boa pra mandar as pernas correrem, pra impedir que você pare assim que sentir a primeira dor ou ver algum outro corredor “quebrando” no meio da prova.

Tudo que a gente precisa, além de um bom treinador, de ter a planilha alinhada, cuidar da alimentação e descansar, é ter força de vontade e dar o primeiro passo.

Não fique dizendo que não consegue! Eu NUNCA pensei que conseguiria! Mas já fiz dois desafios do Rio seguidos (21km+ 42km), viajei e corri a maratona de Buenos Aires sem dormir numa viagem maluca de bate e volta, já fui pro Recife correr a maratona mais quente da minha vida e fiquei em 5º geral. Tudo isso trabalhando de madrugada todos os dias, nadando, pedalando e treinando na academia .

Onde eu tiro força?
Dentro de mim mesma!
Foco e perseverança ninguém terá por você!

Que tal começar a se preparar para as próximas maratonas da vida?

Eu tô pronta! Bora?

Virginia Nalon (triatleta, maratonista , jornalista e aluna da Guana Trainer)

#soparaquandomorre #soparaquandoacaba
#correvirginia
#maratonista
#triatleta
#nadapedalaecorre
#guanatrainer